Há algum tempo, comecei
uma série chamada, Em Verdade.
Bem, o propósito da
série é simples: apresentar louvores bíblicos, tanto para a moçada ouvir coisas
realmente edificantes, quanto para líderes ou integrantes dos grupos de louvor terem
boas opções de canções que realmente glorifiquem a Deus (à despeito do que se
produz hoje no mercado fonográfico pseudo cristão brasileiro).
Além deste texto que vou apresentar neste
post, já há um outro no nosso humilde bloguinho, dê uma olhada aqui
(uma análise da músga Aos Pés da Cruz).
A música Silêncio de Deus é creditada a Jonatas
Ribeiro, e faz uma análise uma das maneiras de Deus agir no nosso tempo, além
de ser uma crítica sutil ao comportamento exacerbadamente barulhento da igreja
moderna. Infelizmente, parece que muitas igrejas acreditam que Deus é surdo, e
que Ele só os ouvirá se o volume de seus instrumentos e microfones estiverem no
máximo. Na falta de recursos, gritam. Com toda certeza, o uso de gritos dentro
da igreja não tem base bíblica, pois se o grito fosse um elemento cúltico
santo, Paulo não teria admoestado contra essa atitude humana na epístola aos
efésios.
“Toda a amargura, e
ira, e cólera, e gritaria, e
blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,”
Efésios 4:31
Efésios 4:31
A letra começa com uma
referência ao livro de Provérbios “Mesmo o insensato passa por sábio,
quando se cala; por prudente, quando fecha sua boca.” Provérbios 17:28:
Meus pais me disseram que sábios
não falam muito,
Que ao invés de falácias preferem a eloquência dos atos,
Falácia sem freio é virtude pros tolos,
Atuar em silêncio é a gloria de poucos...
Que ao invés de falácias preferem a eloquência dos atos,
Falácia sem freio é virtude pros tolos,
Atuar em silêncio é a gloria de poucos...
O provérbio nos diz que
até mesmo alguém que é insensato usa de sabedoria quando se cala. O verso da
música ainda exalta as obras, o agira. Também se encontra de maneira evidente
na Bíblia a importância das nossas atitudes em I Timóteo 6: 18, Tessalonicenses
2: 17, etc. É evidente que, segundo a palavra de Deus, não devemos ter apenas a
Palavra de Deus em nossa boca, mas devemos demonstrar que agimos de acordo com
ela.
Se o senhor tem ficado em silêncio,
pode ser a linguagem do amor,
Em um mundo que é tão barulhento, seu silêncio pode ser o favor,
Eu aceito senhor teu silêncio e o sigilo dos teus planos pra mim,
Entendi que ao invés de falácias, por ser sábio tu preferes agir,
Em silêncio...
Em um mundo que é tão barulhento, seu silêncio pode ser o favor,
Eu aceito senhor teu silêncio e o sigilo dos teus planos pra mim,
Entendi que ao invés de falácias, por ser sábio tu preferes agir,
Em silêncio...
Neste ponto, a música
leva-nos a buscar aceitar o mistério de Deus. Muito se estuda teologia e ela se
desenvolve e ajuda os cristãos com muitas coisas. Entretanto, jamais podemos
nos esquecer que o que Deus faz, Ele o faz porque é da vontade d’Ele. Não cabe
aos seres humanos questionar isso ou aquilo. No livro de Isaías Deus nos diz
que
“Desde o princípio eu predisse o
futuro, anuncio antecipadamente o que ainda não se cumpriu. Meu plano
realizar-se-á, executarei todas as minhas vontades.
Chamo do oriente uma ave de rapina, de uma terra longínqua o homem de meus desígnios. O que disse, executarei; o que concebi, realizarei”.
Isaías 46:10-11
Chamo do oriente uma ave de rapina, de uma terra longínqua o homem de meus desígnios. O que disse, executarei; o que concebi, realizarei”.
Isaías 46:10-11
É preciso que sejamos
humildes nas horas boas e, principalmente, nas ruins, e admitamos a soberania
do nosso Deus. Tudo o que acontece é da Sua vontade, e ela é santa boa e
agradável. Nem sempre entendemos o que Deus fez e faz como o melhor, mas ele
tem um propósito em tudo o que acontece, e devemos aceitar isso (às vezes mesmo
sem entender).
Ainda que falte à figueira, os
frutos do campo,
Que a seca desfaça a colheita, frustrando os meus planos,
Ainda que falte resposta ao clamor,
Eu me alegro em viver as razões do senhor...
Que a seca desfaça a colheita, frustrando os meus planos,
Ainda que falte resposta ao clamor,
Eu me alegro em viver as razões do senhor...
O verso acima reitera o
que foi dito antes sobre os desígnios e soberania de Deus e, ainda,
parafraseando o profeta Habacuque
“Ao ouvir esse
tumulto, minhas entranhas comoveram-se; ao seu ruído meus lábios tremeram; a
cárie penetra nos meus ossos, e meus passos vacilam debaixo de mim. Esperarei em
silêncio o dia da aflição, que se há de levantar sobre o povo que nos oprime,
porque então a figueira não brotará, nulo será o produto das vinhas, faltará o fruto da oliveira, e os campos não darão de comer. Não haverá mais ovelhas no aprisco, nem gado nos estábulos.
Eu, porém, regozijar-me-ei no Senhor. Encontrarei minha alegria no Deus de minha salvação.”
Habacuque 3:16-18
porque então a figueira não brotará, nulo será o produto das vinhas, faltará o fruto da oliveira, e os campos não darão de comer. Não haverá mais ovelhas no aprisco, nem gado nos estábulos.
Eu, porém, regozijar-me-ei no Senhor. Encontrarei minha alegria no Deus de minha salvação.”
Habacuque 3:16-18
Esse verso leva a música para o refrão final.
Ouça a música
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Paz
seja convosco
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