terça-feira, 24 de junho de 2014

Em Verdade 2 - Silêncio de Deus



Há algum tempo, comecei uma série chamada, Em Verdade.
Bem, o propósito da série é simples: apresentar louvores bíblicos, tanto para a moçada ouvir coisas realmente edificantes, quanto para líderes ou integrantes dos grupos de louvor terem boas opções de canções que realmente glorifiquem a Deus (à despeito do que se produz hoje no mercado fonográfico pseudo cristão brasileiro).

 Além deste texto que vou apresentar neste post, já há um outro no nosso humilde bloguinho, dê uma olhada aqui (uma análise da músga Aos Pés da Cruz).


A música Silêncio de Deus é creditada a Jonatas Ribeiro, e faz uma análise uma das maneiras de Deus agir no nosso tempo, além de ser uma crítica sutil ao comportamento exacerbadamente barulhento da igreja moderna. Infelizmente, parece que muitas igrejas acreditam que Deus é surdo, e que Ele só os ouvirá se o volume de seus instrumentos e microfones estiverem no máximo. Na falta de recursos, gritam. Com toda certeza, o uso de gritos dentro da igreja não tem base bíblica, pois se o grito fosse um elemento cúltico santo, Paulo não teria admoestado contra essa atitude humana na epístola aos efésios.

“Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,”
Efésios 4:31  

A letra começa com uma referência ao livro de Provérbios Mesmo o insensato passa por sábio, quando se cala; por prudente, quando fecha sua boca.” Provérbios 17:28:

Meus pais me disseram que sábios não falam muito,
Que ao invés de falácias preferem a eloquência dos atos,
Falácia sem freio é virtude pros tolos,
Atuar em silêncio é a gloria de poucos...

O provérbio nos diz que até mesmo alguém que é insensato usa de sabedoria quando se cala. O verso da música ainda exalta as obras, o agira. Também se encontra de maneira evidente na Bíblia a importância das nossas atitudes em I Timóteo 6: 18, Tessalonicenses 2: 17, etc. É evidente que, segundo a palavra de Deus, não devemos ter apenas a Palavra de Deus em nossa boca, mas devemos demonstrar que agimos de acordo com ela.

Se o senhor tem ficado em silêncio, pode ser a linguagem do amor,
Em um mundo que é tão barulhento, seu silêncio pode ser o favor,
Eu aceito senhor teu silêncio e o sigilo dos teus planos pra mim,
Entendi que ao invés de falácias, por ser sábio tu preferes agir,
Em silêncio...

Neste ponto, a música leva-nos a buscar aceitar o mistério de Deus. Muito se estuda teologia e ela se desenvolve e ajuda os cristãos com muitas coisas. Entretanto, jamais podemos nos esquecer que o que Deus faz, Ele o faz porque é da vontade d’Ele. Não cabe aos seres humanos questionar isso ou aquilo. No livro de Isaías Deus nos diz que

 “Desde o princípio eu predisse o futuro, anuncio antecipadamente o que ainda não se cumpriu. Meu plano realizar-se-á, executarei todas as minhas vontades.
Chamo do oriente uma ave de rapina, de uma terra longínqua o homem de meus desígnios. O que disse, executarei; o que concebi, realizarei”.
Isaías 46:10-11


É preciso que sejamos humildes nas horas boas e, principalmente, nas ruins, e admitamos a soberania do nosso Deus. Tudo o que acontece é da Sua vontade, e ela é santa boa e agradável. Nem sempre entendemos o que Deus fez e faz como o melhor, mas ele tem um propósito em tudo o que acontece, e devemos aceitar isso (às vezes mesmo sem entender).

Ainda que falte à figueira, os frutos do campo,
Que a seca desfaça a colheita, frustrando os meus planos,
Ainda que falte resposta ao clamor,
Eu me alegro em viver as razões do senhor...

O verso acima reitera o que foi dito antes sobre os desígnios e soberania de Deus e, ainda, parafraseando o profeta Habacuque

“Ao ouvir esse tumulto, minhas entranhas comoveram-se; ao seu ruído meus lábios tremeram; a cárie penetra nos meus ossos, e meus passos vacilam debaixo de mim. Esperarei em silêncio o dia da aflição, que se há de levantar sobre o povo que nos oprime,
porque então a figueira não brotará, nulo será o produto das vinhas, faltará o fruto da oliveira, e os campos não darão de comer. Não haverá mais ovelhas no aprisco, nem gado nos estábulos.
Eu, porém, regozijar-me-ei no Senhor. Encontrarei minha alegria no Deus de minha salvação.”
Habacuque 3:16-18
 Esse verso leva a música para o refrão final.
Ouça a música



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Paz seja convosco

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