terça-feira, 24 de setembro de 2013

Não é você. É Deus.


Texto por: Marshall Segal
Traduzido por: João Fiorot

Alguns dos dias mais difíceis na vida de um solteiro podem ser aqueles logo após um término de relacionamento.
Nesse relacionamento, você arriscou seu coração. Comprou presentes. Criou memórias. E sonhou seus sonhos junto com outra pessoa – e agora tudo acabou. Então você volta à estaca zero, a procura do casamento e se sente até mais sozinho, novamente nesse ponto, e mais longe do altar, por causa de tudo o que você passou e perdeu.
Ninguém entra num relacionamento esperando que ele termine. Muitos de nós ficamos agitados, ansiando pelo dia do casamento. Estamos procurando, às vezes freneticamente, por amor, afeto e segurança e cumplicidade e comprometimento e intimidade e ajuda. Afinal de contas, Deus parece querer que a maioria de nós se case (Gênesis 2: 18; Provérbios 18: 22; I Coríntios 7:2 e 9). Mas isso com certeza não faz com que casar-se seja algo fácil a se fazer.

domingo, 8 de setembro de 2013

Uma história sobre o outro eu

Hoje eu escrevo pra contar uma experiência, de uma forma mais poética, que tive a alguns dias, ao retornar à cidade onde me converti. Espero que vocês reflitam sobre isso.



Era uma sexta à noite, e lá estava eu com uma mala na mão, na rodoviária da minha cidade, esperando o ônibus da mesma empresa que sempre pego para fazer essa viagem. Ela começa no meio do triângulo mineiro, na cidade de Araguari, e vai até a capital do país, Brasília. Uma hora e meia de atraso, e logo vi que pelo menos a pontualidade do ônibus não tinha mudado em nada em cinco anos que não utilizava esse serviço.
Quando finalmente vi o ônibus estacionando no terminal, e subi a bordo, a lembrança da minha infância veio à tona, afinal, quase todas as férias de fim de ano, desde que eu me entendo por gente, isso acontecera. Só que dessa vez os motivos que me fizeram retornar a capital eram diferentes, pois dessa vez, iria ver pela primeira vez minha primeira sobrinha, que nascera a 8 meses e também rever aqueles amigos que em uma despedida amarga a 5 anos ficaram para trás, no porão da minha saudade.



A viagem no cerrado brasileiro sempre é um espetáculo à parte. Com uma vegetação viva e tortuosa, e o nascer do sol espetacular, sem igual. A única coisa a reclamar é o ar condicionado na minha cara durante toda a viagem, que não me deixou dormir nem por 10 minutos.
Desembarcando enfim no meu destino final, vejo meu irmão me esperando no ponto. Dessa vez não era somente o meu irmão, agora era o pai da minha sobrinha, com todas as responsabilidades e felicidades que isso pode trazer, no seu olhar. Isso, além de velho, me fez sentir uma alegria sem igual.
Depois de chegar na casa do meu irmão, local onde iria ficar enquanto estivesse em Brasília, fui ver minha sobrinha, e garanto pra vocês, que coisa mais fofa não existe. Sim, virei um daqueles tios babões, ao ponto de uma lágrima (máscula) correr dos meus olhos. Depois de ficar bastante com ela, e colocar o papo em dia com meu irmão e cunhada, hora de rever os amigos que moravam mais perto.
Descendo do apartamento, e começando a andar por aquelas quadras, a nostalgia começou a tomar conta de mim. Tantas lembranças, tantos amigos, tanto tempo se passou, que era como se uma nuvem do passado tivesse me guiando naquele momento. Até que bem em frente da padaria onde costumava comprar pão (que hoje é uma igreja evangélica pentecostal) em uma casinha que até hoje eu não sei muito bem pra que existe, mas lembro que por muito tempo as frases “Brasil rumo ao penta 98” permaneciam em suas paredes, vi aquele menino sentado com a cabeça curvada aos joelhos. Suas mãos abraçavam as pernas e seu cabelo batia no pescoço, suas roupas eram uma calça jeans largada, um tênis all star, além de usar uma blusa branca de manga cumprida por baixo de uma camiseta preta. Me aproximei dele bem devagar, pois fazia muito tempo que não me encontrava com ele, eu não saberia qual seria sua reação.



_ Oi… – disse eu.
Ele levantou a cabeça, olhou nos meus olhos com um olhar de desprezo e falou:
_ Hum…então quer dizer que você resolveu voltar…
_ Pois é, já faz muito tempo.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Oração como Estilo de Vida e o Reflexo na Conduta Cristã



Pode uma igreja cristã, com sua construção baseada na palavra de Deus, tomar atitudes anti bíblicas? Quem respondeu que sim, certa resposta. Através desse texto gostaria de analisar alguns comportamentos anômalos e reprováveis que algumas (a maioria das) igrejas seguem com fervor, criando, assim, uma série de crentes que professam sua fé de maneira errada, porque são enganados por pura malícia, ou por falta de instrução. Como o rol de doutrinas estranhas (termo usado por Paulo de Tarso) é extenso, e seria muito exaustivo analisar uma “(im)possível idoneidade ideológica” de todas essas linhas de pensamento, vejamos apenas um item, que é um dos cernes da fé, do comportamento e do estilo de vida cristãos: a oração.
A oração é o canal direto que temos para nos comunicarmos com o Pai, sabendo sempre que “nem estão seus braços encolhidos para que ele nos conceda o que pedimos e nem seus ouvidos fechados para que não nos ouça”. Entretanto, existem coisas a mais a serem consideradas. Existe uma maneira adequada de orar. No velho testamento, em geral, oração exigia sacrifício de animais, tinha que ser feita dentro do templo, e era um ritual sistematizado. Com a vinda de Jesus, e sua crucificação, temos já feito por nós o sacrifício d’Ele. Hoje nós somos templos, e podemos orar sempre que quisermos, porém, ainda é recomendável que a prática da oração seja sistemática. Ter o hábito de orar é propósito de Deus para o ser humano, isso é claro em diversas passagens da Bíblia. Contudo, além de orar, é preciso orar certo. Orar errado pode prejudicar a fé do crente e ainda deturpar toda uma visão de Deus, de relacionamento com Deus e até

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Quando os castelos caem

  



Q
uando os castelos caem,
Conseguimos ,enfim, ver
Que reis tão soberanos 
Não têm nenhum poder

Não existe edificação
Que resista ao Criador
Não existe tempo brando
Que permaneça em seu furor

Com o tempo todos percebemos 
Que somos barro moldados pelas mãos do oleiro
Eleitos pra honra ou desonra
Pra que a sua glória possa ser vista no mundo inteiro

E os muros dos corações soberbos caem
Deixando ao chão as ruínas dos falsos castelos
E a multidão que sobra, mesmo o rei arrependido
São todos chamados de servos.