quinta-feira, 23 de outubro de 2014

As marcas

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.


Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. (Gálatas 6:14-17)
Em um mundo cheio de diversidades de pensamentos, e em um relativismo que banaliza todas as coisas, os cristãos tendem a ser confundidos com um fato social em que o único valor atribuído é do envolvimento com aqueles que não foram “esclarecidos com a filosofia desse século”. A sociedade está marcada por Durkheim, Weber, Freud, Nietzsche, e tantos outros que contribuíram para corrupção moral dessa geração. Talvez Renato Russo estivesse certo quando disse que existiria uma “geração Coca-Cola”, pois essa sociedade está tão padronizada moralmente que parece obra de industrialização.
De certo que, citando Salomão, não existe nada novo debaixo do sol. Desde a queda de Adão as gerações têm sido corrompidas. Ao olharmos para as Escrituras conseguimos ver gerações que Deus puniu por sua rebeldia, e inúmeros outros pecados. Mas essa mesma palavra diz que existe um povo que sempre se destacou em meio a imensidão de pecados. Esse povo tem uma marca, que lhe foi dada desde antes da fundação do mundo (Ef 1:4). Essa marca é a perseverança em amar a cruz de Cristo, e em se anular para que essa cruz possa ser gloriada entre as pessoas. Somos escravos, servos fiéis daquele que imputou justiça em nossa vida, de forma imerecida, e nos faz amar as dores dessa servidão.
O mundo pode ser taxativo. Chame-nos de alienados, antigos, desconfigurados com o padrão social atual, mas a nossa certeza e a nossa marca têm sido a fidelidade na obediência em Cristo Jesus, nosso Senhor.