terça-feira, 26 de novembro de 2013

Evangelho! Da dor à alegria.

Imaginem, num mundo paralelo, que uma pessoa nasça com as pálpebras coladas ao rosto. Imaginem que lhe fosse impossível abrir os olhos completamente, e que ela estivesse fadada a ver apenas parte do mundo de verdade. Por muitos anos, ela andou e andou por aí, tropeçando, caindo, esbarrando em coisas, se machucando e machucando as pessoas. Com o passar do tempo, essa pessoa começou a achar tudo isso normal, pois, afinal de contas, sua incapacidade a fazia cometer todas essas ações prejudiciais às pessoas e a ela mesma. Além disso, já havia pedido, por várias vezes, que os médicos lhe fizessem enxergar, mas eles tinham sempre a mesma resposta: poderiam tentar, mas havia um grande risco de se cortar, junto com a pele da pálpebra que a cobria a visão, os seus olhos. Este mal, além de doloroso seria eterno. Por fim, os médicos passavam a decisão para ela e, com medo, ela sempre preferiu ver as cosias pela metade. Com pedaços de pálpebras a tapar-lhe a visão. Tomava essa decisão, sempre, como já dito, pelo medo da dor. E de essa dor eventualmente se torna algo que ela carregasse pelo resto de sua vida.
Um dia, um médico a viu na rua. E interessado, foi até ela. Checou um histórico rapidamente, e disse a ela que poderia ajudá-la a enxergar melhor, entretanto isso doeria muito, mas assim ela conseguiria ver. Foi a primeira vez que alguém disse que ela não correria risco de ficar cega, e justamente por isso, porque o médico passou para ela toda fé que ela precisava ter nos métodos dele, ela aceitou. No dia em que o médico determinou, ela veio a ele, e ele, com um estilete cirúrgico, cortou as partes que faziam com que os olhos dela ficassem presos. A moça gritou e chorou muito durante algum tempo, mas após alguns dias que a dor pior havia passado, ela enxergava e justamente por isso estava eternamente grata ao médico, e passou a se comunicar com ele frequentemente (jamais deixando de agradecê-lo). Ela insistiu em lhe dar uma quantia, mas o médico disse que não queria porque além de não precisar, não via sentido em ser pago por fazer o bem.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Em Verdade - Lágrimas e Louvor



Em tempos de estrelismo gospel e ostentação de poder dentro da mídia (evangélica ou não), faz-se necessário desenterrar alguns louvores que ainda tenham como principal objetivo Deus. “Mas como assim o objetivo tem que ser Deus?” Pois bem, muito se discute sobre louvor e adoração e, inclusive, há questionamentos muito pertinentes se eles são realmente necessários dentro do das igrejas. O propósito dessa série de textos é resgatar (e se possível) expor louvores edificantes, que tragam a mensagem da Cruz, não restituições e vitórias que ninguém precisa (e nem vão acontecer).
A música em questão é antiga, e foi recentemente revisitada pela banda de Prog Metal Oficina G3. Aos Pés da Cruz, originalmente escrita e gravada por Kleber Lucas, é uma canção sobre uma das tarefas mais difíceis e gloriosas daqueles que o Senhor chamou para si: a perseverança. Longe de humanismos rasos e materialistas, a canção mostra qual é a maior motivação para a nossa perseverança e o ganhamos com isso.

E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. Mateus 10:22