“Todos os artífices de imagens de escultura são
vaidade, e as suas coisas mais desejáveis são de nenhum préstimo; e suas
próprias testemunhas, nada veem nem entendem para que sejam envergonhados.
Quem forma um deus, e funde uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo?
Eis que todos os seus companheiros ficarão confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos, e levantem-se; assombrar-se-ão, e serão juntamente confundidos”.
Isaías 44:9-11
Quem forma um deus, e funde uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo?
Eis que todos os seus companheiros ficarão confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos, e levantem-se; assombrar-se-ão, e serão juntamente confundidos”.
Isaías 44:9-11
O artífice trabalha devotadamente para construir uma imagem. Escolhe o material e o prepara (através
de diferentes tipos de processos) para que a matéria que tem em mãos passe por
uma transformação: de bruta à arte final.
Nos versículos acima,
retirados do velho testamento, o texto se trata da fidelidade de Deus para com
Israel e, inevitavelmente, como Israel muitas vezes descumpria a vontade de
Deus, fazendo exatamente todas as coisas que o Senhor ordenou que não fizessem,
para o próprio bem da nação. Muito tempo se passou, chegamos à era
contemporânea, e adivinhem vocês o que os vasos
valorosos do Senhor têm feito? Se você respondeu; e-xa-ta-men-te todas as
coisas que o Senhor ordenou que, para o próprio bem dos seus escolhidos, não fossem
feitas? Certa resposta!
É claro que esse fato
não é uma generalização (e graças ao bom Deus por isso). Há sim, ainda, muita
gente séria, que leva Deus, o Evangelho, e a Igreja a sério. Entretanto, não
podemos ser hipócritas e fechar nossos olhos para as atrocidades feitas às
Escrituras, dentro das igrejas, e nem a boca para denunciar aquilo que é
imoral; antiético; e, principalmente, antibíblico e anticristão. A nação de
Israel era (e é) privilegiada por manter uma distância geográfica muito pequena
com todos os lugares pelos quais Deus operou de alguma forma em diversas
passagens. É inclusive praxe dos guias turísticos de lá dizerem que “para falar
com Deus dali, a chamada é local”. É interessante notar que uma nação tão
próxima do seu criador o desobedecia, muitas vezes fatalmente, e diante de leis
extremamente claras.
Mas
espera um momento, qual é a relação disso com o tempo no qual vivemos agora?
Se a Palavra não está
errada (e ela certamente não está) a comunicação com Deus não cessou. Assim
como na Bíblia, ainda existem diferentes meios de nós, reles mortais, nos
comunicarmos com o Criador e vice-versa. As Santas Escrituras, inclusive, são
uma dessas formas. Nesse caso, em que é “tão fácil” conhecer as ordens, por que
ainda lhes desobedecemos? Por que vamos aos cultos, religiosamente, todos os domingos, e durante a semana, nos
esquecemos de quem nos criou, ou do por que fomos feitos?
Para consolo da nossa
pobre natureza pecadora, fazemos tudo isso (ou deixamos de fazer) porque é a
natural. E Deus sabe disso (Lucas 17 – 4 e 1João: 2 - 1).
Essa visão do homem e
do pecado é bíblica. Justifica o pecar de propósito, só porque sabe que será
perdoado? Não! (I Romanos 6 - 15 e 16).
Contudo, outro tipo de
pecado assolava (e assola) a igreja. O pecado do artífice e da imagem. Nos
idos tempos do Antigo Testamento era tudo ainda muito cru, não havia tanta
sofisticação em se pecar como atualmente. Pode-se dizer que era tudo muito mais
“preto no branco”. Ou sim, ou não.
Não havia essas discussões quilométricas em redes sociais, que nos prendem horas
e horas em frente ao computador... E para
que servem mesmo essas senhoras sociais?
Enfim, a própria
terminologia mudou. Artífice hoje
pode ser pastor, agente, empresário, mídia, mercado gospel, etc. Imagem pode ser cantor, cantora,
guitarrista, popstar, banda, pastor (novamente), evento, etc. Mas por que isso, meu Deus? Isso realmente
nos é necessário? Por mais duro que possa ser; a verdade é: não! A
necessidade em construir-se uma imagem atrativa para um determinado público,
fazer com que as pessoas gostem dessa
imagem, comprem essa imagem, vendam essa imagem, usem essa imagem, sejam essa
imagem, repitam a imagem, ecoem a imagem (imaaagem... magem... magem...) e
por fim adorem essa imagem nada tem a ver com a natureza humana, nada tem a ver
com Bíblia. Existe esse sistema, e ele está incrustado nas entranhas do meio
cristão, portanto da Igreja. Todo o circo armado por traz dessas pessoas que
tanto aparecem, falam e “são”, não passa, meramente, de uma jogada
mercadológica para arrancar o dinheiro das pessoas e de uma ideologia
persuasiva e sutil para alienar o cristão e transformá-lo, não numa ovelha do
bom Pastor, mas numa ovelha entregue aos lobos (que a arrancarão sua pele, lã,
a gordura, e tudo mais o que puderem). Seria muito mais fácil dizer que nada
disso acontece e não sentir o incômodo de pensar no desmazelo e na falta de
amor com o Amor que Deus nos dá através de sua Palavra. Alguns de nós talvez
até dormíssemos melhor à noite.
Mas seria verdade?
Por fim, é importante lembrar-se
da palavra de Deus, que nos esclareceu esses fenômenos muito tempo atrás.
“Quem forma um deus, e funde uma imagem de
escultura, que é de nenhum préstimo?
Eis que todos os seus companheiros ficarão confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos, e levantem-se; assombrar-se-ão, e serão juntamente confundidos”.
Eis que todos os seus companheiros ficarão confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos, e levantem-se; assombrar-se-ão, e serão juntamente confundidos”.
E a Igreja, qual postura toma? Ajunta-se e se levanta ou se
assombra e fica confusa?
Reflitamos sobre essa entrevista contundente da banda resgate publicado dia 24/07/2013
Reflitamos sobre essa entrevista contundente da banda resgate publicado dia 24/07/2013
Concordo Plenamente com você João.
ResponderExcluirMe vontade de vomitar ver a situação que a Igreja, como um todo, se encontra hoje. É como um "déjà vu" dos tempos do Velho Testamento, Deus e Israel.
Precisamos, com urgência, abrir os nossos olhos, e os olhos de nossos irmãos.
Enfim,
Que Deus te abençoe e te use sempre.
Beijos, João João. >.<
O problema é que as vezes a igreja parece um "Déja Vu"(a banda), também.
Excluirhaha rs.