sexta-feira, 26 de julho de 2013

Surpresa? Não.Tristeza, com certeza.



“Todos os artífices de imagens de escultura são vaidade, e as suas coisas mais desejáveis são de nenhum préstimo; e suas próprias testemunhas, nada veem nem entendem para que sejam envergonhados.
Quem forma um deus, e funde uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo?
Eis que todos os seus companheiros ficarão confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos, e levantem-se; assombrar-se-ão, e serão juntamente confundidos”.

Isaías 44:9-11
O artífice trabalha devotadamente para construir uma imagem. Escolhe o material e o prepara (através de diferentes tipos de processos) para que a matéria que tem em mãos passe por uma transformação: de bruta à arte final.
Nos versículos acima, retirados do velho testamento, o texto se trata da fidelidade de Deus para com Israel e, inevitavelmente, como Israel muitas vezes descumpria a vontade de Deus, fazendo exatamente todas as coisas que o Senhor ordenou que não fizessem, para o próprio bem da nação. Muito tempo se passou, chegamos à era contemporânea, e adivinhem vocês o que os vasos valorosos do Senhor têm feito? Se você respondeu; e-xa-ta-men-te todas as coisas que o Senhor ordenou que, para o próprio bem dos seus escolhidos, não fossem feitas?  Certa resposta!
É claro que esse fato não é uma generalização (e graças ao bom Deus por isso). Há sim, ainda, muita gente séria, que leva Deus, o Evangelho, e a Igreja a sério. Entretanto, não podemos ser hipócritas e fechar nossos olhos para as atrocidades feitas às Escrituras, dentro das igrejas, e nem a boca para denunciar aquilo que é imoral; antiético; e, principalmente, antibíblico e anticristão. A nação de Israel era (e é) privilegiada por manter uma distância geográfica muito pequena com todos os lugares pelos quais Deus operou de alguma forma em diversas passagens. É inclusive praxe dos guias turísticos de lá dizerem que “para falar com Deus dali, a chamada é local”. É interessante notar que uma nação tão próxima do seu criador o desobedecia, muitas vezes fatalmente, e diante de leis extremamente claras.
Mas espera um momento, qual é a relação disso com o tempo no qual vivemos agora?
Se a Palavra não está errada (e ela certamente não está) a comunicação com Deus não cessou. Assim como na Bíblia, ainda existem diferentes meios de nós, reles mortais, nos comunicarmos com o Criador e vice-versa. As Santas Escrituras, inclusive, são uma dessas formas. Nesse caso, em que é “tão fácil” conhecer as ordens, por que ainda lhes desobedecemos? Por que vamos aos cultos, religiosamente, todos os domingos, e durante a semana, nos esquecemos de quem nos criou, ou do por que fomos feitos?
Para consolo da nossa pobre natureza pecadora, fazemos tudo isso (ou deixamos de fazer) porque é a natural. E Deus sabe disso (Lucas 17 – 4 e 1João: 2 - 1).
Essa visão do homem e do pecado é bíblica. Justifica o pecar de propósito, só porque sabe que será perdoado? Não! (I Romanos 6 - 15 e 16).
Contudo, outro tipo de pecado assolava (e assola) a igreja. O pecado do artífice e da imagem. Nos idos tempos do Antigo Testamento era tudo ainda muito cru, não havia tanta sofisticação em se pecar como atualmente. Pode-se dizer que era tudo muito mais “preto no branco”. Ou sim, ou não. Não havia essas discussões quilométricas em redes sociais, que nos prendem horas e horas em frente ao computador... E para que servem mesmo essas senhoras sociais?
Enfim, a própria terminologia mudou. Artífice hoje pode ser pastor, agente, empresário, mídia, mercado gospel, etc. Imagem pode ser cantor, cantora, guitarrista, popstar, banda, pastor (novamente), evento, etc. Mas por que isso, meu Deus? Isso realmente nos é necessário? Por mais duro que possa ser; a verdade é: não! A necessidade em construir-se uma imagem atrativa para um determinado público, fazer com que as pessoas gostem dessa imagem, comprem essa imagem, vendam essa imagem, usem essa imagem, sejam essa imagem, repitam a imagem, ecoem a imagem (imaaagem... magem... magem...) e por fim adorem essa imagem nada tem a ver com a natureza humana, nada tem a ver com Bíblia. Existe esse sistema, e ele está incrustado nas entranhas do meio cristão, portanto da Igreja. Todo o circo armado por traz dessas pessoas que tanto aparecem, falam e “são”, não passa, meramente, de uma jogada mercadológica para arrancar o dinheiro das pessoas e de uma ideologia persuasiva e sutil para alienar o cristão e transformá-lo, não numa ovelha do bom Pastor, mas numa ovelha entregue aos lobos (que a arrancarão sua pele, lã, a gordura, e tudo mais o que puderem). Seria muito mais fácil dizer que nada disso acontece e não sentir o incômodo de pensar no desmazelo e na falta de amor com o Amor que Deus nos dá através de sua Palavra. Alguns de nós talvez até dormíssemos melhor à noite.
Mas seria verdade?
Por fim, é importante lembrar-se da palavra de Deus, que nos esclareceu esses fenômenos muito tempo atrás.
“Quem forma um deus, e funde uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo?
Eis que todos os seus companheiros ficarão confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos, e levantem-se; assombrar-se-ão, e serão juntamente confundidos”.

E a Igreja, qual postura toma? Ajunta-se e se levanta ou se assombra e fica confusa?

Reflitamos sobre essa entrevista contundente da banda resgate publicado dia 24/07/2013 

2 comentários:

  1. Concordo Plenamente com você João.
    Me vontade de vomitar ver a situação que a Igreja, como um todo, se encontra hoje. É como um "déjà vu" dos tempos do Velho Testamento, Deus e Israel.
    Precisamos, com urgência, abrir os nossos olhos, e os olhos de nossos irmãos.

    Enfim,

    Que Deus te abençoe e te use sempre.

    Beijos, João João. >.<

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    Respostas
    1. O problema é que as vezes a igreja parece um "Déja Vu"(a banda), também.
      haha rs.

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