segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Quando os castelos caem

  



Q
uando os castelos caem,
Conseguimos ,enfim, ver
Que reis tão soberanos 
Não têm nenhum poder

Não existe edificação
Que resista ao Criador
Não existe tempo brando
Que permaneça em seu furor

Com o tempo todos percebemos 
Que somos barro moldados pelas mãos do oleiro
Eleitos pra honra ou desonra
Pra que a sua glória possa ser vista no mundo inteiro

E os muros dos corações soberbos caem
Deixando ao chão as ruínas dos falsos castelos
E a multidão que sobra, mesmo o rei arrependido
São todos chamados de servos.

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